Download legal é ilegal?

Baterista do Metallica faz download ilegal do seu novo cd

Hoje em dia não se fala mais em Walkman, mas a necessidade de ouvir música tornou-se mais viável com a invenção do MP3. Lembro que assim que tive internet em casa, foi na mesma época do tão famoso NAPSTER crescendo em popularidade. Eu conseguia baixar, em média, 15 músicas durante a noite numa conexão absurdamente baixa (21kbps). Mesmo que ainda eu não possuia um MP3 player, eu curtia ouvir música no computador sem ser pelo CD.

O NAPSTER acabou quando o Lars Ulrich, baterista do Metallica, achou que já não ganhava o suficiente e resolveu processar o criador do programa. E logo veio uma discussão que ainda não foi resolvido.
Estamos diante a um problema sério que de compartilhamento de arquivo passou-se a processos. Mas afinal, como será resolvido?
Gravadoras com dificuldades de vender CD's, e as próprias, culpam a distribuição de MP3 pela rede. Artistas se apresentando cada vez menos (principalmente aqui no Brasil) e cobrando entradas absurdamente caras. E empresas gerando lucro vendendo aparelhos de gravação e MP3 players.
No meio dessa briga de "gente grande", não podemos esquecer que tudo isso começou de maneira infantil com alunos de faculdade querendo compartilhar arquivos. Resultando em empresas como a Apple, Microsoft entre outras, a modernizar os queridos tocadores de MP3 e dando mais força a essa disputa de fonte de renda.
Resultado? Bem, aparentemente todos ganham. O criador do programa, hoje, quase milionário gerenciando um programa criado por ele mesmo. Lars Ulrich oferece "somente" 1 milhão de dólares para o novo baixista assinar um contrato com a banda, e nós, andando na rua e carregando, em média, 300 músicas GRATUITAS. As gravadoras ganhando dinheiro nos CD's e shows caros. Até quando resolverem acabar com a meia entrada... mas aí... é outra história.

Radiohead e outros artistas defendem fãs que baixam músicas na web