Algo que eu mais queria era sair desse morro e conhecer lugares diferentes (pode até ser igual) mas que fosse novo. (rs)
A possibilidade surgiu nesse novo emprego louco da qual eu saio de casa sem saber pra onde vou e muito menos, o que irá acontecer. Mas sobre isso, postarei depois.
Imprevistos surgiram e a equipe toda foi convocada para viajar para Belo Horizonte e num domingo de tarde lá estávamos nós na rodoviária sem saber o que se passava.Em uma hora de viagem já estávamos de saco cheio do filme que passava no ônibus. Romulo conversando com uma garota ao lado dele, Dimitri falando alto lá atrás com o Leonardo e eu contando os minutos para chegar logo.
Eu não lembro bem o nome da cidade onde paramos no meio da viagem. Acredito eu que seja Juiz de Fora. Mais do que cansado eu estava acabado. A parte ruim da viagem é o tempo que ela leva. E oito horas de viagem não é pra qualquer um. Muito menos pra mim que eu quase surtei com 4 horas de viagem pra Porciúncula, mas isso é papo pra outro post.
Na primeira parada, partimos pro restaurante e eu desesperadamente procurando algo pra comer. Mas primeiro eu precisava ir pro banheiro. Não é fácil usar o do ônibus saculejando pra todos os lados!
Não economizamos risadas e zoações ao ver que o Leonardo errou o banheiro e foi parar no banheiro feminino. Mais engraçado que isso é ver que seria técnicamente impossível alguém errar com um aviso desses na porta:Você aqui tem três chances de NÃO errar a entrada. O formato do desenho, a cor e o que está escrito embaixo. Se você for mais atento, vai perceber vendo as pessoas entrando. Homens na porta esquerda, mulher na da direita.
Depois dessa... eu logo percebi que a semana seria curta e muita coisa bizarra e ilariante iria acontecer.
Se você está pensando em ir pra Minas Gerais, aprenda isso: não confie no "logo ali" do mineiro. Caso ouça isso, pense logo em como conseguir um taxi porque você vai andar muito. Muito mesmo!
Resolvemos acreditar no segurança e ir a pé. Levamos um tempo para chegar no hotel mas não para todos reclamarem.
Já no hotel, separamos os cartões, quartos e camas. E começou a chover. Depois percebi que chuva lá tem hora marcada. E sem atrasos!"Aqui em Minas a tecnologia é de última geração. Precisamos de dois controles para usar a TV" diz Dimitri que usa TV a gato em Caxias sem receptor.
Frigobar com bebidas, TV a cabo e ar condicionado. Vamos aproveitar! E o primeiro a dormir fui eu. Não consegui dormir no ônibus, então eu apaguei no quarto.
Mas já tinha parado de chover. Também tem hora marcada pra terminar. Nuvens pontuais... devem vir de Londres.
Fabricio já tinha chegado. E queria aproveitar as noites pra conhecer a região. Então combinamos de terminar os computadores cedo, ir pro hotel se arrumar e explorar o terreno logo após.
Seria fácil se não tivesse uma mulher no meio.Eu parecia um turista. Mochila cheia de equipamentos e eu tirando fotos de tudo com o celular.
Tive sorte. No primeiro dia de trabalho lá eu fui para Contagem e Betim. Então pude conhecer mais lugares. Mas infelizmente não tirei fotos de lá. O que ficou foi essa foto aí do lado de Pampulha. Que na última noite pude conhecer esse lugar, mas vou deixar pro final.
Estou ficando puto com esse negócio de tirar fotos com o celular.
Sabendo que nós iríamos sair. Nossa "chefe" inventou uma reunião na hora do jantar no restaurante do hotel. Sim, reunião na mesa do jantar. Sim, depois do expediente. Sim, somos idiotas.
Mas mesmo com chuva e tarde, resolvemos sair."O que...? Quando?! Por que??? Como...!!??" Leonardo sendo acordado para primeira noite de exploração do local.
Resumidamente, andamos sem rumo e achamos um bar onde ficamos conversando e falando mal da nossa "chefe". Não demoramos muito e resolvemos voltar a pé. Mas pra variar, ficamos perdidos.
Outra nota para aprender: você vai se perder fácil lá.
Entramos numa rua sinistra e escura. Mas seguimos em frente. Três caras atrás de nós gritando "Playboy vai tomar no c..." acompanhavam a gente. Como todo grupo em sã consciencia, resolvemos confrontá-los.
Leonardo com certeza não gostou da idéia e foi se afastando da gente (inteligentemente) e ficou meio que "se acontecer algo eu corro muito."
Eram três "paraíbas" que moravam por lá e ficaram logo com medo ao passar pela gente. Eu já estava em Jackie Chan mode on, mas nem precisei.
Passei o dia todo com o Leonardo. Fomos para Contagem e Betim. Dia seguinte era com o Romulo e as impressoras. Nunca vi um dia passar tão rápido como esse. E já estávamos perto de cumprir nossa missão e salvar a empresa de um colapso geral. Tinhamos três dias pra fazer o que os mineiros não conseguiram fazer em três meses.Romulo e um aviso no banheiro de uma das agências que atendemos:
"Colegas. Solicitamos a gentileza de não fazer xixi no chão."
Você quer maior gentileza que falar xixi ao invés de mijo? Parece que foi mulher que escreveu. Será que foi ela que pôs esse aviso lá no banheiro dos homens e seguiu o lema do Leonardo? Será que eu fiz xixi no chão?
A última vez que li algo parecido que isso no banheiro foi uma iniciativa a aprender a usar o papel. E teve até quem ensinasse! De Pla...Batemos a meta antes do prazo e mostramos que cariocas não é só putas, maracanã e favela.
Eu soube quando me ligaram. Nesta hora eu estava com o Dimitri protestando na rua com a CUT-MG sobre diminuição de trabalho das vacas produtoras de pão de queijo e queijo minas.
Sabendo que conseguimos salvar a empresa. Fomos lá comemorar. Corremos pro hotel e combinamos a nossa tal comemoração.
Com certeza tivemos a nossa reunião. Mas o pior foi ouvir "dela" que a meta de 60% só foi batida pela gente por 60.4%. "Só"?? Como assim?
Isso não foi bem dito e muito menos bem recebido pela equipe que logo abandonou a reunião NOTURNA e em nossos quartos combinamos a nossa comemoração.
Fizemos o que foi combinado no hotel. Entrar no taxi e pedir para que ache um lugar legal para podermos dizer a nós mesmos que somos sinistros. A parte "sinistros" o taxista não entendeu, mas rodamos pela cidade chuvosa mesmo assim. É, estava na hora da chuva.
ALAMBIQUE (www.alambique.com.br)
Ah... música eletrônica tem em qualquer lugar. E qual será o dia que iremos ouvir música sertaneja comemorando um sucesso e vendo mineiros gritando "EEEEEEU" quando o cantor perguntar se tem corno na área.
Uma noite engraçada, vendo o "pessoar" se acabando numa música da qual eu ignoro e mudo de canal quando toca no Domingão do Faustão.
Mas pudemos dar altas risadas e ver quantos "tocos" uma pessoa pode levar numa noite só.
E acharam que sendo carioca elas são fáceis é? Tá legal... é fácil sim, mas sem carro nem adianta chegar no ouvido. Fabricio está indignado até hoje com isso.Leonardo logo ao chegar, pagou 9,50 por um Red Label. Mas esse não foi o único vacilo do dia. Pela tarde, eu soube que ele ao ser informado que tínhamos batido a meta, colocou uma bermuda e foi circulando pelo saguão do hotel. E isso era ainda 15hs. Estávamos trabalhando. Mas ele não.
Pior que isso, foi ver que o presidente da empresa foi o primeiro a vê-lo de "férias" e ligou pra nossa "chefe". Sim, esse foi o assunto da noite e mais um item de vacilos que o Leonardo colecionou durante a viagem.
Quer mais? Que tal ver o Leonardo procurar um micro numa agência e depois de meia hora voltar dizendo que não encontrou. Peço pro Dimitri procurar e ele volta com a RST assinada pelo responsável e problema do micro resolvido? Isso em cinco minutos!
Eu fui escalado para ficar em Belo Horizonte por mais um dia. Apenas para ajudar o Fabricio com os detalhes da papelada. E nesse dia, tivemos uma conversa com o diretor geral da Connectcom e eu fiquei boquiaberto. Foram palavras de sinceridade de uma pessoa que viu o nosso potencial. De fato, nunca esquecerei de cada palavra que saiu da boca daquele cara. É algo que guardarei pra sempre.
Acabou? Claro que não! Fabricio e eu ainda com energia o suficiente para aproveitar a última noite e pegar o ônibus às 7:30 da manhã do mesmo dia.
Mineirão! Sim, o estádio principal de Minas. De noite há uma feira lá parecida com a nossa famosa "Feira dos Paraíbas" em São Cristóvão.Se eu achava que já tinha visto de tudo... eu estava enganado.
Elvis parecido com o Tim Maia... uma feira onde não vende biquínis me surpreende com coisas que só vendem lá mesmo.
Eu fiquei devendo fotos dos caras de lá. Mas posso deixar você imaginando um cara de mais ou menos, 20 anos, cabelo espetado com gel e luzes, camisa da NAIQUE e casaco da ADYDAS, calça larga estilo palhaço do Cruzeiro ou Atlético/MG e tênis daqueles bem conhecidos lá da nossa Uruguaiana.
Definitivamente é um lugar para se estar novamente. Não é caro. Hotéis bons e baratos. Taxistas simpáticos (não conheci um que não fosse, e olha que em 4 dias eu SÓ andei de taxi) e pessoas simpáticas. As pessoas de lá me perguntavam se eu estava gostando do local:
"Estou aqui a trabalho, não consigo ter tempo para conhecer a região, mas voltarei aqui para conhecer tudo melhor." E tenho dito!
Mais fotos? Veja no meu álbum virtual: clique aqui
Minas Gerais
Postado por Leandro Lima às 3/18/2008 05:05:00 PM
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2 Comments:
uahauha
*4 horas que elva pra porciuncula (porcincla!)
*devem vir de londres
*Seria fácil se não tivesse uma mulher no meio -HUMPF
nao seria lago da pampulha?
nem da pra se perder facil
vcs que sao cariocas e metidos a saber onde fica tudo!
jackchan mode on! uahuah ja percebeu como todo baixinho eh folgado:?
*É algo que guardarei pra sempre.*
acho qeu tu quer dar uns pegas nesse cara! haha
la eh bem legal
:P
palavras de uma pessoa que morou em minas 3 anos
eh bom pra brincar na rua e voltar andando pra casa
nao importa a hora.
boas viagens!
:D
..miguinho tô com saudades..seu feio...olha... nem e-mail eu consigo te mandar..meu computador realmente te bloqueou..cara não deixa mais recados naquele orkut..tem alguem me olhando e com bastante raiva..não quero que olhe pra vc tambem..grande beijo... beijo pra julia tambem...
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